Eu sou Carolina Maria Capello, tenho 17 anos e estou
cursando licenciatura em Música na faculdade UNASP – EC.
A música sempre estava presente em minha vida, sempre tive
vontade de aprender música, de tocar guitarra principalmente. Quando criança,
minha mãe tocava teclado para mim, e isso sempre me tranquilizava.
Alguns anos se passaram, e uma mulher que veio pregar na
igreja em que minha mãe frequentava disse que eu, um dia seria Levita, mas,
mesmo eu sempre ter gostado de música, naquele tempo eu não queria ser
musicista, eu queria ser jogadora de futebol, e por causa dessa notícia acabei
até me desviando da igreja.
Em 2008, já com 12 anos, ganhei a melhor notícia de meus
pais, iniciaria naquele ano as minhas aulas de violão. Eu nem me lembrava mais
da mulher que me assustara um dia dizendo que seria levita.
Os anos em que eu estudei música foram muito turbulentos, eu
não tinha responsabilidade, queria resultados rápidos sem nenhum esforço,
parava com as aulas e depois de meses voltava, até que um dia vi um vídeo no
Youtube e tudo mudou.
O vídeo que eu vi, era de uma garota, Juliana Vieira,
aparentemente da mesma idade que eu. A música que ela tocava não era do tipo de
música que eu mais gostava (era um cover de Born this way da Lady Gaga), mas a
maneira em que ela a executava e sentia cada acorde e riff era
I-N-C-R-Í-V-E-L. Ao entrar no canal do
Youtube dela, vi que eu e ela possuíamos o mesmo tempo de estudo com a música.
A partir disso, ela virou minha heroina. Ela me fez querer reaproveitar o tempo
que eu perdi, e o melhor disso tudo, me fez finalmente enxergar o que eu mais
gostava de fazer além de jogar futebol, fazer música.
Em torno de 2010-2012, tudo começou a se ajeitar. Comecei a
ter novamente interesse pela música, retornei com as minhas aulas de guitarra.
Passei no curso de música na UNASP e voltei para a igreja. Isso foi fundamental
pra mim, pois, na igreja criamos um grupo de louvor, e a cada vez que tocava um
louvor para Deus, tinha certeza de que fazia a coisa certa.
Hoje com esse curso, pretendo passar as pessoas à mesma
sensação que tive ao ver o vídeo, e de poder transforma-las em pessoas melhores.
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